O ministro das Relações Exteriores de Israel fez uma crítica ácida ao grave erro cometido pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito do número de crianças falecidas em Gaza.
Em sua publicação no X, Israel Katz afirmou: “Deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”, marcando o perfil do presidente brasileiro.
O episódio teve origem em uma conferência nacional pelos direitos das crianças e dos adolescentes, onde o presidente Lula mencionou que “12 milhões e 300 mil crianças” morreram na Faixa de Gaza devido a conflitos na região. Mesmo o número fornecido pelo Hamas, que não tem qualquer credibilidade por analistas sérios, reporta um total de 30.035 palestinos mortos, dos quais 12.400 são crianças.
Tem método
Lula é réu confesso em inflar números para causar impacto. Numa reunião com blogueiros petistas em abril de 2014, disse: “Como eu fui oposição muito tempo, eu cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente! Era bonito a gente viajar o mundo e falar: ‘No Brasil tem 30 milhões de crianças de rua. No Brasil tem…’, a gente nem sabia… ‘Tem nem sei quantos milhões de abortos.’ Era tudo clandestino, mas a gente ia citando números, sabe. Se um cara perguntasse a fonte, a gente não tinha, mas tinha que dizer números.”
Na ânsia de atacar Israel ecoando narrativas do terrorismo, Lula conseguiu falar uma mentira que faria os próprios terroristas ruborizarem.
Tensão nas relações Brasil-Israel segue sem resolução
As relações diplomáticas entre Brasil e Israel permanecem estremecidas após sequencia de controversos comentários do presidente brasileiro desde fevereiro. As tentativas de reconciliação, incluindo uma reunião em Washington D.C. entre o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o ministro israelense Israel Katz, não lograram suavizar as tensões originadas pela comparação entre as operações israelenses em Gaza e o Holocausto nazista.
Durante o encontro, Vieira buscou reafirmar os laços de amizade entre os dois países e condenou o antissemitismo, enquanto Katz destacou a importância do diálogo e cooperação contínua. Apesar disso, o impasse persiste devido à expectativa de Israel por um pedido formal de desculpas do presidente Lula, algo que ainda não ocorreu.
A ausência de avanços significativos resultou em impactos tangíveis na cooperação bilateral nas áreas de segurança, agricultura e tecnologia, evidenciados pelo adiamento da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao Brasil.
Fonte: O Antagonista
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