A violência das gangues no Haiti já matou mais de 1.500 pessoas neste ano, enquanto dezenas foram linchadas pelas chamadas brigadas de autodefesa, informou o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (28). As devastadoras guerras entre gangues no país se intensificaram nas últimas semanas, com rivais fortemente armados desencadeando novas ondas de ataques, incluindo invasões a delegacias de polícia e ao aeroporto internacional. O primeiro-ministro Ariel Henry anunciou sua renúncia em 11 de março. “Todas essas práticas são ultrajantes e têm que parar imediatamente”, disse o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, declaração divulgada juntamente com um relatório da ONU que descreve a situação catastrófica no país caribenho.
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