Espera-se que a presidente da Câmara dos EUA se encontre com autoridades taiwanesas, incluindo a presidente, Tsai Ing-wen, segundo a Bloomberg.
A China disse na segunda-feira que tomará “medidas firmes e fortes” em resposta à chegada esperada da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, a Taiwan, à medida que uma guerra de palavras sobre o último ponto de conflito nas relações EUA-China aumentou.
O representante de Pequim nas Nações Unidas, Zhang Jun, falou logo após a Casa Branca parecer mudar sua posição em relação à viagem de Pelosi a Taiwan, dizendo que os EUA “não serão intimidados” pela China.
“Esta visita é provocativa e, se [Pelosi] insistir em fazê-la, a China tomará medidas firmes e fortes para salvaguardar nossa soberania nacional e integridade territorial”, disse Zhang. “Não permitimos que ninguém cruze essa linha vermelha.”
Espera-se que Pelosi passe a noite na ilha, segundo a CNN citou um alto funcionário de Taiwan não identificado, e a Bloomberg informou que ela deve se reunir com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, na quarta-feira.
Embora a Casa Branca tenha emitido anteriormente avisos sobre a visita do orador – com o presidente Joe Biden dizendo há duas semanas que os militares dos EUA não achavam que era uma boa ideia – os comentários do porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, na tarde de segunda-feira, mostraram uma mudança de tom. sobre a viagem.
“Não morderemos a isca ou nos envolveremos em chocalho de sabre”, disse Kirby. “Ao mesmo tempo, não seremos intimidados. Não há razão para Pequim transformar uma possível visita consistente com a política de longa data dos EUA em algum tipo de crise”, acrescentou Kirby.
Ele reiterou que a viagem não foi um esforço para ameaçar a China ou um indicador de uma mudança na política de uma só China dos Estados Unidos em relação a Taiwan.
“Nada sobre esta potencial visita – que por sinal tem precedentes – mudaria o status quo”, disse ele, observando que a adesão à política existente foi discutida durante o telefonema da semana passada entre Biden e o presidente chinês Xi Jinping.
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