A Petrobrás confirmou que não conseguirá abaixar o preço do querosene de aviação mesmo com a pressão das aéreas. As companhias aéreas brasileiras têm pressionado o governo federal a baixar o preço do querosene de aviação (QAV), que abastece os jatos e turboélices, como contrapartida para entrada no Programa Voa Brasil que oferece passagens à R$200.
A Petrobrás já havia sinalizado antes para Brasília que não conseguiria baixar o preço do insumo, mesmo com as aéreas alegando que a estatal petrolífera não está seguindo os preços internacionais.
Agora, a posição foi reafirmada por Jean Paul Prates, Presidente da Petrobrás, que novamente argumentou novamente dizendo que a passagem aérea não caiu junto das quedas no ano passado do QAV.
“Esse é um setor que está sempre em crise. Não está necessariamente relacionado ao combustível de aviação, não vamos baixar os preços”, afirmou o executivo à Bloomberg durante uma viagem à Índia.
Com esta confirmação por parte da Petrobrás fica mais evidente que o programa Voa Brasil provavelmente não existirá ou, se decolar, será de maneira limitada.
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