Narrador da Globo durante 24 anos e demitido no último mês de março, Jota Júnior decidiu entrar na Justiça contra a empresa. Ele pede reconhecimento de direitos trabalhistas durante o período que foi contratado como PJ (Pessoa Jurídica), sem carteira assinada. O locutor também acusa a empresa de ter reduzido seu salário sem motivo. Contabilizando todos os pedidos, o caso chega a R$ 15,8 milhões.
Na ação, o narrador alega que ficou sem registro em carteira durante quase 20 anos. Em 2019, a Globo iniciou um movimento para regularizar a situação dos funcionários, a fim de evitar processos trabalhistas e fiscalização da Receita Federal. Outros nomes do Esporte como Luis Roberto e Cléber Machado, demitido no mesmo mês que Jota Júnior, também passaram a ter contrato pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
O narrador afirma no processo que seu salário foi reduzido em quase R$ 20 mil na mudança de modelo de contratação. Jota alega que não podia ficar desempregado e, por isso, teve que aceitar.
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