Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada hoje (15), um dos mais longevos líderes do MDB, partido que foi símbolo da resistência democrática ao regime militar, disse que votaria em branco num segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Aos 92 anos, o ex-governador gaúcho, ex-senador e ex-ministro Pedro Simon curte a aposentadoria política depois de sete décadas de vida pública em Xangri-Lá (RS), onde mora. Simon é um grande defensor da pré-candidatura da senadora sul-mato-grossense Simone Tebet, de seu partido, à Presidência da República. Sobre Lula, o político gaúcho é bem direto: “Lula deveria estar na cadeia.” E os políticos que o apoiam dentro do MDB, como o senador Renan Calheiros (AL) e o ex-senador Eunício Oliveira (CE)? “Essas pessoas deveriam estar respondendo a seus processos. Esses nomes têm condenações graves e sérias, mas o Supremo (Tribunal Federal) fez uma espécie de troca-troca: um não mexe com o outro.”
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