Enquanto a mídia e os políticos do mundo inteiro denunciam um golpe de estado no Brasil devido a um protesto que terminou com manifestantes invadindo prédios do governo, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, praticamente ninguém fala sobre o verdadeiro golpe que está ocorrendo: na cidade de Puno, no Peru.
Conforme denunciou o governo nacional de Dina Boluarte, o ex-presidente boliviano Evo Morales se localizou no departamento de Puno para financiar e organizar protestos brutais contra o governo, na tentativa de restabelecer o ditador Pedro Castillo ou, na falta disso, obter a secessão da região.
Até agora nos protestos, a maior delegacia da província, a sede do Judiciário e o prédio do Ministério Público Macusani foram incendiados pelos ronderos, grupos terroristas armados de origem peruana e boliviana que seguem as ordens de Morales.
Como visto nas imagens do Canal N, os policiais tiveram que ser resgatados em um helicóptero na presença da multidão que também abriu fogo contra várias unidades. Entre vítimas de policiais e patrulhas, já são mais de 50 mortos desde o início dos conflitos.
O objetivo final de Evo Morales é que as autoridades peruanas deixem Puno e que os ronderos instalem um governo provisório, que convoque eleições para votar uma possível independência da região. Um movimento tirado diretamente do roteiro de Putin na Crimeia e Donbass.
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