Como esperado, o presidente de Cuba, o ditador Miguel Diaz-Canel, viajou para a reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Buenos Aires (Argentina), a bordo de uma aeronave Airbus A319 ACJ, de matrícula YV-2984, emprestada da Venezuela.
Apesar da aeronave ter a pintura da empresa estatal venezuelana Conviasa, sua configuração interna é VIP, e seu uso está dedicado ao transporte de autoridades do alto escalão do governo do presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro (ou de seus aliados, como é o caso de Dias-Canel).
Em outros tempos, o mandatário cubano viajaria para seus compromissos internacionais a bordo de aeronaves da companhia aérea Cubana de Aviación. No entanto, a empresa estatal encontra-se em sérias dificuldades operacionais, com quase toda sua frota parada, incluindo os três Ilyushin IL-96, usados outrora nos voos de longa distância.
No final de semana, o governo Venezuelano expressou preocupação com um possível embargo do avião oficial, relatou a imprensa argentina, dado que a empresa Conviasa e toda sua frota são sancionados pelos Estados Unidos. Isso resulta num risco de pedido de apreensão do equipamento em solo argentino, a exemplo do que ocorreu no meio do ano passado com um Boeing 747-300.
A princípio, era esperada também a presença do venezuelano Nicolás Maduro, que deveria chegar à capital argentina a bordo de um Airbus A340 da mesma empresa Conviasa, no entanto, conforme informações desta segunda-feira, a ida do ditador não está mais confirmada.
A imagem abaixo, obtida junto à plataforma ADS-B Exchange, mostra a rota do Airbus A319 ACJ presidencial venezuelano com Diaz-Canel. O jato decolou de Havana e fez uma parada de reabastecimento na Bolívia, antes de seguir para Buenos Aires.
Fonte: Aeroin
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