Picada de aranha-marrom mata caminhoneiro em SP

Josivaldo Batael, de 33 anos, caminhoneiro de Araçatuba (SP), morreu na noite da última quarta-feira (2) na Santa Casa da cidade após quase dois meses internado. A causa: complicações graves provocadas por uma picada de aranha-marrom, ocorrida, segundo a família, durante uma viagem de trabalho no Espírito Santo.

O caso teve início no fim de maio, quando Josivaldo, com o ar-condicionado do caminhão quebrado, dormia com o vidro da cabine aberto. Acredita-se que, nesse momento, tenha sido atacado pelo animal peçonhento. De volta a Araçatuba, começou a sentir dores na perna esquerda. Foi ao pronto-socorro, onde o quadro foi inicialmente tratado como uma inflamação comum.

Sem o diagnóstico correto, a situação piorou. A perna apresentou bolhas e pus, a febre subiu e ele passou a apresentar confusão mental. Apenas após a transferência para a Santa Casa é que se constatou a gravidade do quadro: o veneno da aranha-marrom havia se espalhado, atingindo órgãos vitais e levando à infecção generalizada.

Josivaldo Batael deixa esposa e filhos.

Risco

A picada da aranha-marrom pode ser grave e, em casos raros, potencialmente fatal, especialmente se não for tratada adequadamente. O veneno da aranha-marrom causa necrose na pele e, em alguns casos, pode levar a complicações mais sérias como insuficiência renal e problemas de coagulação, que podem ser fatais.

A picada geralmente não é dolorosa no momento, mas pode causar dor intensa e inchaço com o tempo. Outros sintomas podem incluir febre, náuseas, mal-estar, dores musculares e, em casos mais graves, problemas renais e coagulação.

O tratamento para picada de aranha-marrom geralmente envolve a administração de soro antiveneno e tratamento dos sintomas. É crucial procurar atendimento médico imediatamente após a picada para avaliação e tratamento adequados.