O mês de novembro foi um marco para a economia verde e o mercado de carbono. Isso porque, o acordo final da COP 26, realizada Glasgow, Escócia lançou as bases para o mercado de carbono. “É uma tendência global, não só de Brasil” afirma o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo.
Segundo Montezano cabe a agentes operadores, como o BNDES, criar essa estrutura. O presidente do banco citou o programa Floresta Viva, em que serão investidos, em um primeiro momento, R$ 500 milhões em reflorestamento e restauração de bacias hidrográficas. Serão R$ 250 milhões doados pelo BNDES e outros R$ 250 milhões por empresas, que, de acordo com Montezao, começa como doação e depois vira investimento, já que a floresta reflorestada será fonte de créditos de carbono a serem comprados.
Marco do Saneamento
O presidente do BNDES também falou sobre o Marco do Saneamento, criado para ampliar e melhorar o acesso aos serviços de saneamento e que conta com o apoio e financiamento do banco. “A falta de água tratada é uma grande barreira para o desenvolvimento social para a educação e para o desenvolvimento regional”, disse. Segundo Montezano, os projetos já financiados impactaram 20 milhões de pessoas e novos projetos devem ser desenvolvidos em Alagoas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Auxílio aos pequenos empresários na pandemia
Na entrevista, o presidente do BNDES também falou sobreo auxílio a micros e pequenos empresários durante a pandemia. Ele citou que, em 2020, foram R$540 bilhões em empréstimos para a categoria. Neste ano, o valor chegou a R$ 800 bilhões. “Fomos exemplo no mercado global de como apoiar a economia.”
Fonte: Agência Brasil
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