No segundo dia do júri popular dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, réus confessos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o promotor Eduardo Martins pediu aos jurados que condenem a dupla em todos os quesitos e afirmou que ambos só delataram porque sabiam que seriam descobertos e porque queriam algo em troca – a redução das penas por conta da delação premiada.
Os quesitos a que ele se referiu são perguntas que a juíza vai apresentar aos jurados para que eles decidam se os acusados devem ser condenados ou absolvidos. Ela elabora as questões com base nos crimes a que Lessa e Queiroz respondem. Presos desde março de 2019, os dois podem ser condenados a até 84 anos de prisão cada um. Eles foram denunciados por duplo homicídio triplamente qualificado; um homicídio tentado; e receptação do veículo usado no dia do crime. A jornalista Fernanda Chaves, assessora de Marielle, sobreviveu ao atentado.
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