Reuters – O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que seu comando militar coloque as forças com armas nucleares em alerta máximo hoje (27), enquanto os combatentes ucranianos que defendem a cidade de Kharkiv disseram ter repelido um ataque de tropas invasoras russas.
A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, disse que “o presidente Putin continua a escalar esta guerra de uma maneira totalmente inaceitável e temos que continuar a conter suas ações da maneira mais forte possível”.
No quarto dia do maior ataque a um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial, o gabinete do governo ucraniano anunciou que as negociações entre Kiev e Moscou serão realizadas na fronteira bielorrussa-ucraniana. Eles se encontrarão sem pré-condições.
Milhares de civis ucranianos, principalmente mulheres e crianças, fogem do ataque russo. A capital da Ucrânia, Kiev, ainda estava hoje nas mãos do governo ucraniano, com o presidente Volodymyr Zelenskiy reunindo seu povo apesar do bombardeio russo contra a infraestrutura do país.
Mas Putin, que descreveu a invasão como uma “operação militar especial”, colocou um novo elemento alarmante em ação, quando ordenou que as forças de dissuasão da Rússia – uma referência a unidades que incluem armas nucleares – fossem colocadas em alerta máximo.
Ele citou declarações agressivas de líderes da aliança militar do ocidente, a Otan, e sanções econômicas impostas pelo Ocidente contra Moscou.
“Como você pode ver, não só os países ocidentais tomam medidas hostis contra nosso país na dimensão econômica – quero dizer as sanções ilegais que todos conhecem muito bem – mas também os altos funcionários dos principais países da Otan se permitem fazer declarações agressivas com respeito ao nosso país”, disse Putin na televisão estatal.
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