Embora o Mounjaro tenha sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado, ele ainda não está disponível no mercado brasileiro. Por isso, quem o utiliza o medicamento precisa trazê-lo do exterior, o que eleva ainda mais os custos. Nos Estados Unidos, o tratamento de um mês custa por volta de US$ 1 mil dólares, o equivalente a mais de R$ 5,1 mil na cotação atual. A Anvisa permite que o paciente importe no máximo o suficiente para um tratamento de seis meses, ou seja, seis caixas com 24 canetas no total, que saem entre R$ 40 mil a R$ 55 mil, considerando os custos para importar o produto.
Por conta do custo, o Mounjaro foi apelidado de “Ozempic dos ricos”. Assim como seu “primo”, ele foi criado para tratar diabetes tipo 2 e é aplicado por meio de injeções. No entanto, o medicamento vem sendo amplamente usado de forma “off label” (finalidade diferente da bula) para emagrecimento. Como o Ozempic, mais famosa das canetas emagrecedoras, o remédio retarda o esvaziamento do estômago, o que faz com que a pessoa se sinta saciada por mais tempo.
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