Rio de Janeiro tem 80% das amostras de areia de praias contaminadas por coliformes

Nas praias do Rio, areias aparentemente limpas escondem bactérias, fungos e parasitas. É o que mostra o boletim de monitoramento das areias das praias, divulgado no último dia 19 pela Secretaria municipal de Meio Ambiente. Nele, 19 dos 24 pontos de amostras coletadas em 19 praias da Zona Sul, da Ilha do Governador e de Paquetá — em algumas praias, houve mais de um ponto de coleta — foram classificados como ruins e não recomendados, o que representa 80% do total. No processo de avaliação, a qualidade da areia pode ser classificada como ótima, boa, regular e ruim. O boletim mostra que praias muito frequentadas por cariocas e turistas, como Leme, Copacabana e Leblon, não passaram no teste, apresentando níveis muito altos de coliformes totais e a bactéria Escherichia coli. Apenas três pontos de coleta alcançaram o nível ótimo: Praia do Flamengo, Praia de Ipanema (altura da Rua Maria Quitéria) e Praia de São Conrado (altura do Hotel Nacional).