Após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, o governo russo, do ditador Vladimir Putin, falou nesta quarta-feira, 6, sobre o fim do conflito na Ucrânia, sem demonstrar disposição para recuar e devolver os territórios invadidos ao país vizinho.
À imprensa, o Kremlin afirmou que o governo americano, aliado da Ucrânia na gestão de Joe Biden, é “capaz de contribuir para o fim do conflito”.
“Nós falamos repetidamente que os EUA são capazes de contribuir para o fim do conflito. Isso não pode ser feito do dia para a noite [como diz Trump], mas os EUA são capazes de mudar a trajetória de sua política externa. Se isso vai ocorrer, e como, nós vamos ver [após a posse de Trump] em janeiro”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
“Não vamos nos esquecer de que estamos falando de um país hostil que está envolvido, direta e indiretamente, numa guerra contra nosso Estado”, acrescentou.
A expectativa de Putin é que o governo dos EUA, sob o comando de Trump, corte a ajuda financeira e militar enviada para a Ucrânia, de Volodymyr Zelensky.
Moscou não mantém ilusões sobre Trump
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que Moscou não mantém ilusões sobre Trump.
Chefiada por Sergey Lavrov, a pasta disse trabalharia com o novo governo dos EUA para defender firmemente os interesses nacionais russos.
O ministério afirmou ainda que Moscou permanecerá focada em atingir os objetivos do que chama de “operação militar especial” na Ucrânia e que sua posição sobre o conflito permanece inalterada.
“Kamala terminou”
No X, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança do país e aliado de Putin, disse que Kamala Harris “terminou” e que os objetivos da “operação militar especial” serão alcançados.
“Kamala terminou…
Deixe-a continuar rindo contagiantemente.
Os objetivos da Operação Militar Especial permanecem inalterados e serão alcançados.”
Fonte: O Antagonista
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