Quase metade das escolas secundárias do Reino Unido permite às crianças autodeclararem seu gênero, informou levantamento do think thank britânico Policy Exchange, publicado na quinta-feira 30. A pesquisa constatou ainda que a maioria dos pais desconhece esse procedimento nas instituições de ensino. Geralmente, os alunos completam o ensino secundário entre 11 e 16 anos.
Em linhas gerais, a autodeclaração de gênero permite a uma pessoa LGBT+ ser identificada por terceiros da forma que se sente melhor. Ou seja, se um estudante que nasceu homem biológico se vê como menina, então, os professores e demais colegas têm de chamá-lo dessa forma.
A pesquisa mostra ainda que professores dedicam tempo das aulas a questões de “sofrimento de gênero”. Trata-se de uma indecisão da criança quanto à sua própria identidade sexual.
De acordo com o documento, aproximadamente 30% dos educadores disseram que comunicariam os pais, se uma criança revelasse estar com dúvidas quanto ao próprio gênero. Isso porque a “cultura conservadora” poderia atrapalhar na escolha do filho. Além disso, o relatório também descobriu que essa mesma porcentagem de colégios não têm banheiros separados por sexo, enquanto pelo menos 20% não mantêm vestiários separados por sexo.
O estudo observa que as instituições pesquisadas esperam, há quase um ano, uma nova “orientação trans” do Departamento de Educação, para ajudá-las a enfrentar o aumento de alunos que dizem querer mudar de gênero.
Nadhim Zahawi, ex-secretário de Educação, disse ao jornal britânico The Telegraph que a pesquisa marca “uma importante contribuição para o crescente corpo de evidências que demonstra que é preciso prestar atenção urgente às formas como as crianças estão sendo afetadas pelas crenças de gênero”.
Fonte: Revista Oeste
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