A Secretaria de Estado da Saúde (SES) avançou nos transplantes de órgãos, nos meses de janeiro e fevereiro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022. No primeiro bimestre deste ano, foram 16 transplantes no estado, número maior na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizados 13 transplantes.
Outro aspecto positivo foi a diminuição da recusa familiar para doação de órgãos, que foi 76%, no primeiro bimestre de 2022, e caiu para 68,9%, no mesmo período de 2023, redução de 7,1 pontos porcentuais.
“Apesar do avanço, a recusa ainda é um dos principais desafios para a efetivação da doação de órgãos e, por isso, ainda é necessário um importante trabalho para conscientizarmos a população sobre esse gesto de solidariedade”, destaca a gerente de Transplantes da SES, Katiúscia Christiane Freitas.
Esses avanços são significativos, principalmente em um contexto de pós-pandemia. “Nesse período, se constatou redução de doações, em todo Brasil, o que tem ensejado estudos para se identificar as causas do decréscimo apresentado, para que possamos avançar e salvar mais vidas”, afirma a gerente.
Números
Katiúscia detalha que, apesar da queda de 4% nas notificações de morte encefálica, no primeiro bimestre de 2023, houve um aumento de 43% na taxa de efetivação das doações, quando comparado ao primeiro bimestre de 2022.
Dos 78 casos de morte encefálica registrados, nos dois primeiros meses do ano, 11 resultaram em doações efetivas, representando um aumento de 37,5% no número de doadores efetivos comparado ao mesmo período de 2022.
Transplantes de órgãos
“Tivemos, ainda, 32 órgãos captados, no estado, nos primeiros dois meses de 2023, o que representa um aumento de 45%, quando comparado ao total de órgãos captados nos primeiros dois meses de 2022”, compara a responsável pela Gerência de Transplantes da SES.
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