A Secretaria de Estado da Saúde (SES) investe R$ 69 milhões por ano para o custeio do Hospital Estadual de Formosa Dr. César Saad Fayad (HEF). O hospital é referência para casos graves dos 31 municípios que compõem a macrorregião Nordeste, e conta com Pronto Socorro para atender pacientes com este perfil de atendimento.
O hospital, estadualizado em abril de 2020, foi referência no Entorno Norte durante o período crítico da pandemia da Covid-19. Depois teve seu perfil redefinido para atendimento geral. Agora passa por ampliação dos atuais 5.061m² para mais de 18 mil m² quando as obras de ampliação estiverem finalizadas. Os investimentos alcançam R$ 112 milhões.
A diretora-geral da unidade, Ana Brito, reforça que, para atendimentos de casos leves, de menor complexidade, a população deve procurar primeiro, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), pois estas são a porta de entrada dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Observamos um aumento de pacientes procurando por nossa unidade com queixas de casos que devem ser tratados em unidades das Secretarias Municipais de Saúde. Fechamos abril com mais de 8 mil atendimentos no Pronto Socorro, a maioria não sendo o perfil de uma unidade de média e alta complexidade”, explica a diretora-geral.
HEF
Nos últimos dias a demanda do Pronto Socorro cresceu 40%, atingindo 350 atendimentos diários. “Precisamos que os pacientes procurem as unidades certas para cada tipo de atendimento. Nosso hospital é para casos graves, e essa superlotação prejudica os pacientes graves e também aqueles que não são perfil do hospital”, esclarece Ana Brito.
Nenhum paciente deixou de ser atendido no hospital, no entanto, os que apresentam quadro de saúde de menor gravidade precisam aguardar mais tempo por atendimento. Além do Pronto Socorro, o hospital também recebe pacientes referenciados pelo Complexo Regulador Estadual (CRE) para atendimentos em clínica geral, cirurgia geral, ortopedia e obstetrícia.
Policlínica
O município de Formosa também conta com uma Policlínica do Governo de Goiás. Na unidade, que conta com mais de 20 especialidades médicas, foram investidos R$ 9,8 milhões na construção e mais R$ 5,3 milhões nos equipamentos. Outros R$ 25 milhões são aplicados por ano para a manutenção dos atendimentos.
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