Spotify analisará se “recorde” de Anitta foi ou não manipulado

No último dia 25 de março, o Brasil viu pela primeira vez uma artista nacional alcançar o topo do Spotify Global. A conquista veio a partir da música “Envolver”, da Anitta, um feito marcado também pelo forte engajamento de fãs nas redes sociais e pelo pico de mais de 6,4 milhões de reproduções no serviço de streaming no dia em que chegou ao primeiro lugar.

De acordo com o Rest Of The World (organização internacional de jornalismo sem fins lucrativos), 4,1 milhões de streamings vieram de brasileiros. Diante das campanhas e dos métodos empenhados para que Anitta fosse levada ao topo, o Spotify avaliará se houve “fraude” ou “robotização” para o seu recorde. A informação foi divulgada pelo colunista Ricardo Feltrin, do Uol.

As alegações de que o recorde teria vindo a partir de mecanismos aplicados por fãs que violariam as regras do Spotify incluem “manipulação do algoritmo de resultados” da plataforma e a suspeita de uso de “robôs” (bots) para que a canção fosse reproduzida diversas vezes. Como forma de aumentar a quantidade de streams, entre as ferramentas divulgadas por fãs nas redes sociais está o uso de redes VPN (Virtual Private Network, em inglês, e Rede Virtual Privada, em português).

Com esse método, seria possível alterar a localização do endereço IP (que identifica um dispositivo na internet ou em rede local) do usuário e aumentar a quantidade de reproduções. Antes de Anitta chegar ao topo do Spotify, um perfil de “central de fãs” atualizado por sua equipe compartilhou a postagem de uma internauta na qual ensinava formas de aumentar o engajamento de “Envolver”.