A Secretaria Municipal de Goiânia (SMS) divulgou na tarde de hoje (25) o registro de surtos da síndrome mão-pé-boca em três unidades escolares do município. Além disso, publicou uma nota informativa com orientações para identificação de quadro clínico, tratamento e medidas de prevenção e controle da doença.
Conforme o documento, a infecção é causada, em geral, pelo vírus Coxsackie. O nome da doença, que é benigna, se dá em virtude das lesões na mucosa oral e erupções nas regiões das mãos, pés e boca, geralmente sintomas obrigatórios para o diagnóstico. “No entanto, também pode causar episódios de febre e prostração, com ou sem irritabilidade, mal-estar, náusea, vômitos, diarreia”, relata a diretora de Vigilância Epidemiológica, Grécia Pessoni. Ela acrescenta que as feridas podem doer, coçar e, por isso, as crianças são passíveis de apresentar dificuldade para engolir, além de uma salivação excessiva.
A nota informa que a síndrome mão-pé-boca é contagiosa e muito comum em crianças. Ainda que atinja, frequentemente, menores de 6 anos, pode acometer também indivíduos adultos. A transmissão se dá pelo contato, por gotículas respiratórias contendo o vírus, como, por exemplo, saliva e muco nasal, fezes, além do manuseio em superfícies e objetos contaminados. “Saliva, secreção de tosse e até mesmo contato com o líquido que sai das bolhas dos indivíduos doentes também transmite a doença”, explica Grécia.
A diretora de Vigilância Epidemiológica informa que estudos relatam a primeira semana de sintomas como a de maior risco de transmissão. “O tempo de incubação varia de três a cinco dias, o que contribui para alta taxa de transmissibilidade e evidencia a necessidade de evitar o contato com outros indivíduos”, orienta Grécia Pessoni, alertando que quem pega uma vez pode ser acometido novamente, já que o vírus é mutante e não existe vacina.
Fonte: A Redação
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