Trump ameaça Hamas: ‘Se continuar matando pessoas em Gaza, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez ameaças ao grupo terrorista Hamas em um post em sua rede Truth Social nesta quinta-feira (16). Trump, que disse há dois dias que o Hamas precisa se desarmar ou será desarmado ‘de forma violenta’, renovou a promessa depois que vídeos de homens armados executando pessoas nas ruas da Cidade de Gaza, capital do território palestino, foram parar nas redes sociais.

“Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não era o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los”, escreveu.

Trump, no entanto, não deixou claro se militares americanos atuariam em Gaza ou se o combate ao grupo terrorista ficaria a cargo de Israel, aliado dos EUA.

Horas após Acordo de Paz, Hamas executa colaboradores de Israel

Pelo menos sete supostos colaboradores de Israel foram executados na segunda-feira (13) pelo Hamas, na Cidade de Gaza. Outros suspeitos e membros de facções rivais também foram presos no território. As execuções ocorreram poucas horas após Estados Unidos, Israel e o próprio Hamas assinarem um acordo de paz com o objetivo de encerrar a guerra que já dura dois anos.

De acordo com a agência de notícias Europa Press, os sete acusados foram fuzilados diante de uma multidão que gritava palavras de apoio à resistência armada. As informações foram baseadas em vídeos publicados nas redes sociais e divulgados por meios de comunicação palestinos.

O Hamas confirmou a prisão de “um grande número de colaboradores” e de integrantes de milícias rivais que surgiram durante a ofensiva militar israelense — agora suspensa após mais de dois anos — no enclave palestino.

O grupo afirmou que suas unidades de dissuasão, ligadas às forças de segurança do governo da Faixa de Gaza, realizaram várias operações que resultaram na detenção de indivíduos armados acusados de matar deslocados e atacar civis, além de demonstrarem apoio a milícias rivais.