O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, acatou um pedido da campanha de Jair Bolsonaro (PL) e abriu uma ação para investigar a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) por uso indevido dos meios de comunicação social. A ação visa cassar o registro de Lula e de Alckmin e o eventual diploma da dupla, caso eles sejam eleitos, além de declará-los inelegíveis por um período de oito anos. Na ocasião, a campanha de Bolsonaro foi ao TSE sob a acusação de que, no dia 2 de outubro, data solene do primeiro turno das eleições gerais, Lula explorou os meios de comunicação para difundir propaganda eleitoral irregular com amplo alcance, “levando a eleitores plataformas políticas e pedido de voto, em momento não permitido pela legislação”.
Lula promoveu “uma sequência de atos irregulares de propaganda, voltados a atingir de forma passiva os eleitores e culminando, ao fim e a cabo, em verdadeiro abuso dos meios de comunicação”, sustenta a banca jurídica que representa o atual chefe do Executivo federal. Um dos pontos destacados é uma entrevista coletiva concedida pelo petista logo após votar em São Bernardo do Campo (SP).
“Estou aqui votando com o reconhecimento da minha total liberdade e com a possibilidade de voltar a ser presidente da República para tentar fazer o país voltar à normalidade, pra tentar fazer esse país voltar a cuidar do seu povo, para tentar fazer esse país a ter emprego, a ter salário, educação, saúde, nunca mais permitir que esse país tenha um presidente da República que trate com o desrespeito que foi tratada a pandemia de covid nesse país”, expressou Lula no dia 02.
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