Um balde de água fria nas prertensões daqueles que esperavam como última cartada contra o resultado das eleições 2022. Assim foi interpretado o relatório do Ministério da Defesa sobre o pleito de 2022. O Ministério da Defesa apresentou o relatório sobre as eleições de 2022 e não apontou a existência de fraude ou inconsistência na apuração dos votos. O relatório sugere recomendações para os próximos pleitos, pois o sistema não estaria isento a influência de “código malicioso”.
“Primeiro, foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo. Segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, diz o documento, assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
TSE
Assim que recebeu o relatório, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nota sobre os apontamentos feitos pelo Ministério da Defesa.
“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas.”, diz a nota assinada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
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