Principais partidos do chamado centro ideológico se articulam para ficar ainda mais fortes
Os três principais partidos de centro no Congresso Nacional negociam discretamente a criação de uma “super-federação” que fará aumentar de maneira significativa a musculatura do chamado “centrão”. A aliança está sendo costurada pelos dirigentes dos partidos Progressistas (PP), União Brasil e Republicanos e deve ser anunciada em breve.
O senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, é entusiasta da ideia e a mencionou por ocasião da gravação de entrevista ao podcast do Diário do Poder. A super-federação nasce com 150 deputados (União, 59; PP, 50 e 41 do Republicanos) e 17 senadores (União, 7; PP, 6 e Republicanos, 4).
Os três pilotaram fundo eleitoral obeso de R$1,369 bilhão em 2022: PP teve R$344,7 milhões, União R$ 782,5 milhões e Rep R$242,2 milhões. O instituto da federação, invenção recente, permite que partidos atuem juntos nas eleições e na legislatura seguinte, aliando-se no mínimo por 4 anos. Partidos agrupados em federação devem agir como uma única bancada no parlamento, mas os partidos poderão manter autonomia financeira.
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