Westphalen busca soluções para a grave situação da Dengue no Brasil

Parlamentar agora trabalha em Brasília para a realização do encontro e, a partir dele, trabalhar deliberações para pausar a expansão da doença

Nesta terça-feira (11), foi confirmado o terceiro óbito em decorrência da Dengue, no Rio Grande do Sul, durante o ano de 2023. O Deputado Federal Pedro Westphalen, 3º vice-presidente da Comissão de Saúde, levou a pauta para a sessão de quarta-feira (12). Durante o momento de fala, Westphalen relatou a preocupação e solicitou apoio para um debate com dados e devidas evoluções através de políticas públicas para estancar o problema.

“A Dengue hoje, segundo a Organização Mundial, é uma ameaça mundial de uma pandemia. Aqui no Distrito Federal e Goiás são os locais que mais têm dengue. Ontem (11), no Rio Grande do Sul, morreu mais uma pessoa com a doença. Essa audiência pública temos que priorizar para tratar este tema sanitário que tem alta gravidade”, declarou Westphalen.

A Dengue no RS

De acordo com dados do Governo do Estado do RS, são 4.674 casos confirmados da doença, dos quais 4.262 são autóctones, ou seja, o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, quando residentes do Estado foram infectados em viagem a outro local. No ano passado, foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 mortes em virtude da doença em 2022.

A Dengue no Brasil

Segundo o Boletim Epidemiológico da Dengue, publicado pelo Ministério da Saúde
em janeiro deste ano, há dados alarmantes sobre a incidência e impacto da doença no
Brasil, em que merecem destaque os seguintes pontos:

• o Brasil ultrapassou o número de mil mortes por dengue em 2022. O total é o maior na série histórica dos últimos 10 anos: o recorde anterior era de 2015, com 985 óbitos provocados pela infecção;
• Foram registrados 1.450.270 casos de dengue em 2022, o que leva a uma taxa de incidência de 679,9 casos a cada 100 mil habitantes — um salto de 162,5% em relação ao mesmo período de 2021. Brasília e Goiânia despontam como as cidades com maiores números de diagnósticos.