A 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial. O valor total da causa é de 2,3 bilhões de reais. A HotMilhas, controlada pela empresa, e a Novum, que é sócia da agência de viagens, também entraram com o pedido, na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte (MG). No dia 18 de agosto, a 123 Milhas suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais com embarques previstos a partir de setembro de 2023. Na semana seguinte, o Ministério do Turismo suspendeu a empresa do programa de empréstimos do setor e disse que o modelo de negócio está sob análise da pasta.
No pedido de recuperação feito à Justiça, a defesa das empresas alega que elas “estão enfrentando a pior crise financeira desde suas respectivas fundações”. Segundo o documento, a 123 Milhas usa pontos e milhas para emitir passagens mais baratas. No entanto, segundo a defesa, “nos últimos anos, as vantagens que permitiam a emissão de bilhetes aéreos mais baratos, principalmente aquisições com milhas, vêm diminuindo gradativamente”.
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