Cerca de cem médicos paralisaram os atendimentos na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia hoje (10), segundo o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego). A Santa Casa alega que a paralisação, que durará 24 horas, ocorre em virtude do atraso de repasses financeiros por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, referentes aos meses de julho, agosto e setembro deste ano. O montante em atraso, segundo a instituição, é de cerca de R$ 540 mil.
Em outubro, o Jornal Opção noticiou que a Prefeitura de Goiânia, sob a gestão de Rogério Cruz (Solidariedade) e o comando de Wilson Pollara na SMS, acumulam uma extensa dívida com instituições filantrópicas, hospitais privados, clínicas particulares e médicos terceirizados. Instituições e médicos se articulam para interromper a prestação dos serviços, enquanto entidades, que chegaram ao limite, já não recebem mais novos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) devido às irregularidades nos pagamentos e repasses.
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