Em um esforço conjunto para enfrentar a crise de vagas em leitos de internação em Goiânia, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) começou a receber, nessa terça-feira (03/12), as informações dos 13 gabinetes de crise implantados em unidades municipais de saúde de Goiânia.
Resultados positivos como gestão dos leitos mais eficiente, e melhor alocação de medicamentos e insumos já são percebidos.
O secretário da pasta, Rasível Santos, atribui o avanço à integração de esforços entre a equipe estadual e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, com participação da equipe de transição do prefeito eleito Sandro Mabel.
“Só para vocês terem uma ideia, até a manhã desta terça-feira, na hora em que fizemos a reunião do gabinete de crise, não havia sequer um paciente aguardando vaga de terapia intensiva”.
“Isso demonstra que a união de todas as equipes tem surtido efeito, temos sido muito mais criteriosos na indicação da internação em terapia intensiva ou necessidade de internação, e temos sido mais criteriosos também na prescrição de medicações que estão escassas agora no município”, destaca.
Mais leitos de UTI
Em mais um avanço, a partir da requisição de apoio da SES, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) disponibilizou quatro novos leitos de UTI adulto e quatro pediátricos, na última sexta-feira, em Goiânia.
Em novembro, a SES-GO e a Comissão de Transição do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, definiram um plano de fortalecimento que garantiu a abertura de mais 20 leitos de UTI no Hospital Ruy Azeredo, totalizando o cofinanciamento de 47 leitos SUS conveniados em funcionamento na unidade privada.
Gabinetes de crise
Os gabinetes de crise foram estruturados para consolidar informações em tempo real sobre:
- número de pacientes,
- disponibilidade de equipes,
- situação de medicamentos
- e de insumos.
Essas informações são centralizadas em planilhas unificadas e atualizadas em tempo real.
O secretário ressalta que os gabinetes de crise permanecerão em funcionamento enquanto a situação exigir.
“Acreditamos que o trabalho desses gabinetes continuará até meados de janeiro, garantindo que os fluxos estejam estáveis e a assistência à saúde da população seja prestada com segurança”, afirmou.
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