A jovem Kênnia Yanka, de 26 anos, filha de João do Rosário Leão, de 63, que morreu após ser baleado em uma farmácia onde era dono em Goiânia, disse que o namorado atirou no pai duas horas após saber que ele tinha o denunciado na polícia por ameaça. Ela diz que Felipe Gabriel Jardim ainda ligou e falou que tinha matado o pai dela e que iria matá-la. “Ele me ligou cedo quando ele soube [da ocorrência] e falou que ia matar o meu pai. Eu fui correndo atrás do meu pai, mas ele não atendia. Eu peguei o carro e fui para lá, só que o pneu furou e eu não consegui. Quando eu desci para pedir ajuda, ele ligou para dizer que matou meu pai e ia atrás de mim”, disse. Segundo a família, João era um policial civil aposentado há cinco anos e, há três anos, tinha aberto a farmácia em sociedade com o outro genro. No local, trabalhavam também as duas filhas gêmeas dele: Kênia Bianka, de 26 anos, que é contadora e está grávida, e Kênnia Yanka, de 26, namorada do suspeito do crime. Kênia Bianka estava na farmácia junto com o pai na hora que ele foi morto. Ela diz que implorou para que o suspeito não fizesse nenhum mal a eles, mas o cunhado já chegou ao local gritando. No vídeo da câmera de segurança é possível ver que João estava mexendo no celular, atrás do balcão, quando foi baleado.
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