A ex-namorada do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto do menino Henry, contou à polícia que a filha dela, assim como o menino encontrado morto, tinha 4 anos na época do seu relacionamento com ele, sentia-se mal ao ver o parlamentar e chegou a ter a “cabeça afundada por ele em uma piscina”. A criança chegou a contar para a avó materna que apanhava do vereador.
Em depoimento dado esta semana ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a mulher disse que a menina “ficava nervosa, chorava e até vomitava ao vê-lo”.
Essa denúncia, enviada pela ex-namorada ao pai de Henry Borel Medeiros 10 dias depois da morte do menino, pelas rede sociais, será investigada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), no centro do Rio. De acordo com o jornal O Globo, a mulher contou que conheceu Dr. Jairinho em 2010, na festa de comemoração pela eleição do pai dele.
Ainda na 16ª DP, a mulher contou que, em determinado momento, a filha não queria mais ficar com ela quando estava em companhia do vereador do Rio. A menina chorava e pedia para dormir com a avó materna.
O advogado André França Barreto, que defende Monique e Dr. Jairinho, afirmou que a mulher que prestou depoimento na 16ª DP perseguia o vereador.
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