A renda média em Goiás está acima da nacional pela 1ª vez nos últimos 11 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o levantamento, no primeiro trimestre de 2023, o Rendimento Médio Habitual de todos os trabalhos foi de R$ 2.898 em Goiás, o que representa estabilidade em relação ao 4º trimestre de 2022 (R$ 2.820), porém com alta de 12,7% em comparação ao 1º trimestre de 2022 (R$ 2.572).
Pela primeira vez na série histórica iniciada em 2012, o rendimento médio real do estado ultrapassou a média nacional, de R$ 2.880 no 1º trimestre de 2023.
A pesquisa também mostrou que a taxa de desocupação em Goiás foi de 6,7% no primeiro trimestre de 2023, indicando estabilidade estatística em relação ao trimestre anterior (6,6%), registrando a quarta taxa seguida abaixo do patamar de 7%.
Ao comentar a boa performance da renda média dos goianos, o governador Ronaldo Caiado destaca as ações do Estado para garantir esse desempenho.
“Quando criamos programas sociais, investimos em educação básica e qualificação profissional, criamos um ciclo produtivo que tende a crescer e gerar resultados cada vez melhores”, diz. O foco sempre foi dar apoio e de sustentação aos goianos que foram, do ponto de vista econômico e social, atingidos por momentos de crise, como o vivido em decorrência da Covid-19, completa o governador.
Emprego
O levantamento mostra ainda que a taxa de informalidade passou de 36,7% no quarto trimestre de 2022 para 37,1% no primeiro trimestre de 2023, sendo considerada uma estabilidade estatística. Foi a menor taxa para um 1º trimestre da série iniciada em 2016.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, avalia os dados como excelentes e resultantes do trabalho que o Governo do Estado tem realizado nos últimos anos.
“Mesmo com a pandemia, Goiás tem liderado rankings, com posições muitas vezes acima da nacional, e avançado em diversos setores, como o de serviços e agropecuária”, enfatiza.
O emprego formal registrou estabilidade na comparação entre o quarto trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023. O setor privado apresenta estimativa de 1,4 milhão de trabalhadores.
Em relação ao 1º trimestre de 2022, o emprego formal registrou um crescimento de 9,8%, o que representa 209 mil novos postos formais no 1º trimestre de 2023. Dos novos postos formais a mais registrados, 150 mil estão no setor privado.
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