Após cerca de quatro meses, a polícia disse ter indícios de que localizou o corpo do jovem Caio da Silva Rendão, de 21 anos, que estava desaparecido desde 9 de fevereiro.
O suposto corpo de Caio foi encontrado por um pedreiro, na segunda-feira (10/6), em uma obra localizada a 500 metros de sua casa, próximo ao quintal da residência de seu melhor amigo, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense do Rio.
O corpo estava enrolado em cobertores e em um saco plástico preto.
De acordo com testemunhas, o amigo do jovem, identificado como Wesley Alves da Silva de Souza, teria tentado fugir com o corpo da vítima quando este foi desenterrado.
“Ele saiu correndo. Pegou o corpo no saco e fugiu. Saiu pelos telhados de outras casas, só que não conseguiu fugir com o saco e largou no telhado e continuou fugindo pelas casas”, contou Aline Machado, prima da vítima, a um jornal da TV Globo.
Apesar de a família acreditar que Wesley Alves é o principal suspeito do desaparecimento de Caio, ainda não há laudo pericial que confirme a hipótese.
A prima da vítima ainda contou que Caio da Silva Rendão era vendedor em uma loja de peças de moto e que, na sexta-feira de Carnaval, dia 9 de fevereiro, saiu de casa para ir a um bloquinho.
Três dias depois, a mãe de Caio e três amigos – dentre eles, Wesley – teriam recebido mensagens do jovem pedindo para que eles pegassem o videogame dele e duas blusas do Flamengo. Para a família, não foi Caio que enviou as mensagens.
“O Wesley (amigo da vítima e suspeito), que agora está foragido, foi pegar. Da segunda-feira em diante, a gente não conseguiu mais contato com ele e apagaram as mensagens enviadas para o celular da minha tia (mãe da vítima). Foi quando começamos a desconfiar que não era ele”, afirmou Aline.
Caio teria recebido, com a rescisão do contrato empregatício e o primeiro salário no novo emprego, cerca de R$ 7 mil. O dinheiro também sumiu.
Até o momento Wesley Alves da Silva de Souza ainda não se apresentou à polícia.
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