Pesquisadores da UFRJ investigaram como o vírus da zika pode reativar-se tardiamente no corpo, levando a novos sintomas neurológicos como crises convulsivas. O estudo, liderado por Julia Clarke e Claudia Figueiredo, revelou que em condições de baixa imunidade, como estresse ou uso de medicamentos imunossupressores, o vírus pode voltar a se replicar no cérebro e em locais como os testículos. Isso ocorre devido à produção de formas resistentes de RNA viral, que persistem nos tecidos. Os resultados, publicados na iScience, destacam a importância de monitorar pacientes expostos ao vírus a longo prazo, sugerindo que novos sintomas podem surgir mesmo após a fase inicial da infecção.
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