Pesquisa AtlasIntel divulgada na 6ª feira (26.jul.2024) indica que Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro), tem 51,9% das intenções de voto nas eleições da Venezuela, marcadas para domingo (28.jul). Ele representa a coalizão formada por 11 partidos de centro-esquerda e centro-direita, em oposição ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), que aparece em 2º lugar na disputa, com 44,2% dos votos.
Foram entrevistadas 2.576 pessoas de 19 a 21 de julho, escolhidas por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Eis a íntegra do levantamento, em espanhol (PDF – 8 MB).
Leia o cenário completo:
- Edmundo González Urrutia – 51,9%;
- Nicolás Maduro – 44,2%;
- Benjamín Rausseo – 0,6%;
- Antonio Ecarri Angola – 0,5%;
- outro candidato – 1,2%;
- branco/nulo – 0,2%;
- não sabe – 1,4%.
Ao se considerar apenas os votos válidos, o cenário é o seguinte:
- Edmundo González Urrutia – 52,7%;
- Nicolás Maduro – 44,9%;
- Benjamín Rausseo – 0,6%;
- Antonio Ecarri Angola – 0,5%;
- outro candidato – 1,2%.
Questionados sobre os motivos pelos quais têm mais probabilidade de votar, os entrevistados responderam:
- para retirar o PSUV (partido de Maduro) do poder – 49,9%;
- para garantir que o PSUV continue no poder – 42,5%;
- nenhuma das anteriores – 7,7%.
“Uma vez que não esperamos que estas eleições sejam livres e justas, esta é uma rara ocasião em que a nossa precisão não é um objetivo fundamental para a publicação deste inquérito”, escreveu no X o CEO da AtlasIntel, Andrei Roman.
“Existem muitas razões pelas quais esta eleição não pode ser considerada livre e justa. Uma delas é que os milhões de venezuelanos que foram forçados a deixar o seu país devido ao empobrecimento e à tirania foram privados de ter uma palavra a dizer sobre o futuro do seu país”, continuou, acrescentando que, “infelizmente”, o nível de apoio a Maduro “não é tão baixo como pode parecer do exterior” entre os venezuelanos que ficaram no país.
Fonte: Poder360
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