Após mulher sobreviver a ataque de cachorro, veterinário alerta sobre comportamento de cães

Maria Teresa dos Santos, mais conhecida como Teca, de 51 anos de idade, foi atacada pelo próprio cachorro, de grande porte e sem raça definida, no dia 14 de julho.

Ela estava sozinha em casa, em Taubaté, quando se abaixou para interagir com o cão da família, que se aproximou, colocou a cabeça em seu ombro e logo em seguida a mordeu.

Teca ficou 28 dias internada, sendo 15 dias em coma. Teca precisou fazer algumas cirurgias, entre elas, a amputação do braço direito.

O Médico veterinário e treinador de cães, Natã Moreira Caiana, faz um alerta para quem tem cachorro em casa: sempre prestar atenção no comportamento do animal.

De acordo com o veterinário, os cães sempre demonstram quando estão gostando ou não de algo, se vão reagir ou não.

“O problema é que as pessoas não sabem ler esses comportamentos. Ultimamente, as pessoas têm humanizado os cães. Eles não são humanizados, mas sim domesticados. Isso contribui para que aconteça alguns acidentes, pois os cães devem ser tratados como cães. A gente tem vários comportamentos nos cachorros, alguns são submissos, dominantes, agressivos e passivos. Quando esses tipos de cães têm tratamentos iguais, geram problemas. Cada cão deve ser tratado conforme o comportamento dele. Se você tem um cão medroso ou agressivo, tem que aprender a respeitar os limites dele, porque, se não, a forma dele se defender é agredindo. Os cães mordem por medo ou por dominância”, explica o veterinário.