Um estudo recente publicado no periódico científico JAMA revelou que a aspirina, conhecida por suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, pode ter um papel significativo no tratamento da gordura no fígado. Esta condição, cada vez mais prevalente devido ao aumento global da obesidade e do diabetes tipo 2, apresenta um desafio crescente para a saúde pública.
Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, conduziram um estudo de fase 2, empregando o padrão-ouro em pesquisa científica: um ensaio randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. O estudo envolveu 80 pacientes com idades entre 18 e 70 anos diagnosticados com doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica.
Metade dos participantes recebeu uma dose baixa de 81 mg de aspirina, enquanto os demais receberam placebo ao longo de seis meses. Os resultados revelaram uma redução média de 10,2% na gordura hepática entre os pacientes que receberam aspirina em comparação com aqueles que receberam placebo. Além disso, a dosagem foi considerada segura e bem tolerada.
Fonte: Jornal Opção
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