Ataque em templo da Congregação Cristã do Brasil deixa fiéis feridos em SP

Um episódio de violência interrompeu a tranquilidade de um culto no último domingo (4) em Osasco, na Grande São Paulo. Um homem de cerca de 28 anos, fingindo ser voluntário em uma obra de reforma, atacou frequentadores da Congregação Cristã do Brasil com uma enxada, deixando ao menos três pessoas feridas.

Segundo informações do SBT News, o agressor chegou ao templo solicitando água e foi recebido cordialmente pelo ancião Lucimar Mello e por outros membros da igreja.

Aparentando ser alguém disposto a ajudar, ele foi autorizado a permanecer no local junto aos pedreiros que trabalhavam nos fundos do prédio, sem despertar desconfiança.

Durante entrevista ao SBT News Manhã, Lucimar Mello lamentou o ocorrido, reforçando a postura acolhedora da igreja: “Não conhecíamos o rapaz. Ele apareceu como qualquer outra pessoa que nos procura. Não podemos fechar as portas. Acolhemos a todos”.

O ataque começou quando um adolescente de 14 anos, integrante do coral de jovens que ensaiava no interior da igreja, saiu para beber água. Nesse momento, o suspeito iniciou uma discussão com o rapaz, que rapidamente evoluiu para uma agressão física. Dois homens que tentaram intervir também foram feridos.

O agressor utilizou uma enxada para atingir as vítimas, causando ferimentos sérios. Elas foram socorridas e encaminhadas para atendimento médico. O tumulto foi contido com a ajuda de pedreiros e membros da congregação, que imobilizaram o homem até a chegada da Polícia Militar, que o prendeu em flagrante.

Moradores da vizinhança também ficaram abalados com a cena. Pedro Fernando, vizinho da igreja, relatou o momento de tensão: “Imagine estar dentro da igreja, em oração, e de repente surge um indivíduo agredindo pessoas com uma enxada. Havia crianças, idosos e jovens. Todos ficaram em choque”.

A Polícia Civil está conduzindo as investigações para entender as motivações do ataque e avaliar se há histórico de transtornos mentais ou intenções premeditadas por parte do agressor.

Apesar do susto, o sentimento entre os fiéis é de resiliência e fé. “Vamos seguir recebendo as pessoas com amor, mas agora com mais atenção”, afirmou Lucimar Mello. “Confiamos em Deus, e felizmente, apesar de tudo.