De olho no eleitorado endividado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que o governo federal irá lançar um programa de renegociação de dívidas para cidadãos com débitos pendentes na Caixa Econômica Federal. O anúncio realizado hoje (6), afirma que os valores poderão ser negociados até 90%. Também foi divulgado um imposto sobre dividendos para pagar gastos com bem-estar social. As medidas analisam uma mudança no foco da campanha presidencial para um maior apelo econômico, uma vez que o atual presidente conseguiu menos votos do que seu concorrente, Lula (PT). O petista recebeu apoio de importantes nomes da economia, como os criadores do Plano Real. Em sua proposta de governo, o ex-presidente aborda diversos assuntos econômicos como o salário mínimo forte, com reajustes acima da inflação para aumentar o poder de compra das famílias, manutenção do Bolsa Família a R$ 600 e mais um valor adicional por criança, negociação das dívidas das famílias que recebem até 3 salários mínimos, facilitação do acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, entre outros. Já Bolsonaro cita o plano de manter o Auxílio Brasil em R$ 600, planos de privatização, redução do Estado e propõe incentivos bancários e a consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo, sem muitos projetos focados no cidadão comum.
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