O acréscimo da bandeira vermelha é de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos no patamar 1 e R$ 7,87 a cada 100 kWh no patamar 2. A medida tem pesado no bolso das famílias e contribuído para o avanço da inflação. Em setembro, a energia elétrica residencial foi o principal destaque do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com alta de 10,31% no mês, o que representou 0,41 ponto percentual do índice total.
A justificativa das distribuidoras é o aumento dos custos de geração de energia, já que as bandeiras tarifárias são ativadas quando há maior necessidade de acionamento de usinas termelétricas, mais caras e poluentes.
Nas redes sociais, usuários têm apresentado comparativos de contas e demonstrado indignação com os valores. Na rede social X/Twitter, o usuário Ivanildo Terceiro publicou imagens de sua fatura. “Gastei menos energia esse mês e minha conta veio mais cara. Obrigado, Papai Lule”, escreveu. No documento, é possível ver que o consumo caiu de 176 kWh em setembro para 172 kWh em outubro, apesar de o valor subir de R$ 179,75 para R$ 193,32.
Outro internauta, Antonio Manoel Firmina Cassaca, mostrou que mesmo mantendo o consumo idêntico, de 90 kWh, a conta subiu de R$ 79,88 em julho para R$ 100,05 em outubro. “Conta de julho e conta de outubro, mesmo consumo”, lamentou.
Já o perfil ShadeNoah mencionou o aumento acumulado nos últimos anos. “30% de aumento em 3 anos… eu quero morrer com isso, cara”, reclamou. Há também casos de cobranças indevidas. O usuário Nuublah relatou que, mesmo com uma kitnet fechada há um ano e disjuntor desligado, recebeu cobrança alta. “Este mês me cobraram um consumo inexistente. Mandei desligar e retirar o medidor.”


Relacionadas
Anvisa pode aprovar vacina do Butantan contra a dengue neste mês
Dia D de Combate à Dengue mobiliza o Setor Colina Azul neste sábado em Aparecida de Goiânia
Justiça condena governo de SP a pagar R$ 900 mil para família de assaltante morto pela PM