Os testes desenvolvidos para usar tecnologia genômica podem conseguir analisar se será benéfico para uma pessoa passar pela quimioterapia, após a cirurgia de retirada de um tumor. “A utilização das assinaturas genômicas auxilia de maneira substancial a decisão da terapia adjuvante, mas o custo destes testes ainda é elevado, o que dificulta o acesso e limita seu uso na prática diária”, explica o oncologista clínico Gabriel Felipe Santiago.
O teste, que são avaliados por plataformas avançadas como Oncotype, MammaPrint, Breast Cancer Index (BCI), podem ajudar a diagnosticar se alguns tipos de câncer de mama tem mais chances de reaparecerem ou não, podendo em alguns casos descartar a quimioterapia. “São novos testes baseados em biologia molecular e análise gênica. Por meio deles, podemos prever se um determinado tipo de câncer de mama em estágio inicial tem maior risco de recidiva após o tratamento inicial”, esclarece Santiago.
De acordo com o oncologista, o teste pode ser feito na biópsia inicial ou na biópsia da cirurgia. Com essa informação os médicos podem saber quais mulheres que apresentam tumores mamários iniciais (com receptores hormonais positivos, HER 2 negativo e até 2 linfonodos positivos) podem se beneficiar da quimioterapia após a cirurgia.
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