O médico e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto do menino Henry Borel, ligou para o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no dia 8 de março, dia da morte da criança, para contar do ocorrido e perguntar o que seria feito sobre o caso. A informação foi revelada nesta quinta-feira (1°) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, a ligação aconteceu horas após a morte da criança e antes do caso chegar ao noticiário. No telefonema, o governador em exercício teria dito que não se envolveria no assunto. O colunista ainda afirmou que Jairinho deu a Castro sua versão do ocorrido, a mesma que ele tem sustentado para a polícia, ou seja, de que ele encontrou o menino desacordado.
De acordo com um relato feito pelo governador a interlocutores, Jairinho perguntou o que seria feito pelas autoridades. Foi nesse momento que Castro, ainda segundo o mesmo relato, respondeu que caberia À Polícia Civil, ou mais especificamente a 16ª DP, investigar o ocorrido — e que não iria interferir no assunto.
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