Confira lista atualizada dos 10 criminosos mais procurados no país

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou a lista atualizada dos 10 criminosos mais procurados do Brasil, após a prisão de Danilo dos Santos Albino. Ele integrava uma facção que atuava no modelo de “novo canganço”. Danilo foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início de agosto.

Dos 10 criminosos mais procurados do país, a maioria tem atuação no Brasil e em países do Mercosul, com incidência maior de crimes como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A pasta alerta que o cidadão nunca deve abordar um procurado pela Justiça, mas sim informar imediatamente a polícia.

“Os indivíduos da Lista de Procurados Nacional são perigosos e de alto risco. O cidadão pode colaborar, com denúncias e informações, nos números de Disque-Denúncia das Secretarias de Segurança Pública dos Estados-membros (disque 190)”, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Saiba quem são os 10 mais procurados do país:

Baixinho

Willian Alves Moscardini, conhecido como Baixinho, é procurado desde 2020 por atuação criminosa em todos os estados do Brasil e no Mercosul, sendo acusado de crimes contra patrimônio (roubo de cargas), organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele também é suspeito de participar do roubo à Prosegur, em Ciudad del Este, no Paraguai.

Juanil Miranda

Juanil Miranda Lima é procurado desde 2020 por crimes contra a vida (pistolagem). Ele foi condenado pela execução do delegado Paulo Magalhães Araújo. Além disso, é suspeito de envolvimento na morte do ex-chefe de segurança Orlando da Silva Fernandes. Juanil tem atuação criminosa na região Centro-Oeste e países do Mercosul.

Caipira

Álvaro Daniel Roberto, conhecido como Caipira, é procurado desde 2020, sendo considerado um dos maiores traficantes do país. Ele possuía ligação com o cartel do Vale do Norte, na Colômbia. Também integrava o núcleo de uma organização criminosa responsável pelo translado de cocaína vinda do Paraguai e da Bolívia para o Brasil.

Leozinho/Playboy

Leomar de Oliveira Barbosa é procurado por ter sido membro da maior facção criminosa do Rio de Janeiro. Ele possui conexão com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e foi braço direito do Fernandinho Beira-Mar. Além disso, ele é acusado de ser um dos operadores da conexão Atibaia, sendo um dos responsáveis pela logística de operações envolvendo o envio de cocaína do Paraguai para um aeroclube de São Paulo.

Maria do Pó

Sonia Aparecida Rossi é considerada a maior traficante de cocaína de Campinas, em São Paulo. Ela é suspeita de envolvimento no desaparecimento de 340kg de cocaína do Instituto Médico Legal (IML) de Campinas. Maria do Pó tem atuação criminosa em todos os estados do país e no Mercosul, por crimes de tráficos de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

João Cabeludo

Com atuação criminosa na região Sudeste e no Mercosul, João Aparecido Ferraz Neto é apontado como o principal traficante de drogas da região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Ele é procurado desde 2020 e especula-se que esteja vivendo na Bolívia.

Tião

Lourival Máximo da Fonseca, conhecido como Tião, é considerado um dos principais traficantes da rota caipira, que abrange os estados de Goiás, Minas Gerais e interior de São Paulo. Ele atua no narcotráfico desde os anos 1990, abastecendo as regiões com cocaína e traficando armas.

Xixi

Sergio Luiz de Freitas Filho é membro de uma facção paulista e atua como negociador para comprar cocaína e pasta-base da Bolívia, sendo responsável pela logística de translado para o Brasil.

Tandera

Danilo Dias Lima atua em milícia do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de lavar dinheiro oriundo de atividades criminosas da milícia, adquirindo bens de luxo, como mansões, carros e cavalos de raça.

André do Rap

André Oliveira Macedo tem atuação criminosa na região Sudeste e na Europa. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, “em 28 de Maio de 2014, por ocasião da “Operação Oversea”, André Oliveira Macedo teve sua prisão decretada, em razão dos crimes de tráfico transnacional de drogas e associação ao tráfico, por envolvimento gerencial no transporte de aproximadamente quatro toneladas de cocaína”.