Covid-19: idosa que se recusou a tomar vacina morre no RS

Uma mulher de 77 anos que assinou um termo de recusa de vacina contra a Covid-19 morreu em decorrência da doença, no último domingo (23), em Esperança do Sul, no Rio Grande do Sul.

O caso foi divulgado no Facebook da prefeitura da cidade, que publicou uma nota dizendo que a mulher, que não teve seu nome divulgado, “optou por não ser imunizada, através da assinatura de um termo de recusa, medida sugerida pela Coordenadoria Regional de Saúde”.

Na publicação, a prefeitura reitera que as vacinas não protegem 100% a pessoa vacinada de se contaminar, “porém previnem que a doença evolua para os casos mais graves, onde exigem internações e que podem levar ao óbito”.

Junto da nota, a prefeitura de Esperança do Sul também publicou uma imagem do termo de recusa, com campos para que a pessoa que não deseje tomar a vacina preencha com nome, número do CPF e assinatura, e que diz: “(…) me recuso a receber a dose da vacina Covid-19 recomendada pelo Ministério da Saúde e me responsabilizo por quaisquer eventos que ocorram em decorrência dessa ação”.

Vacinas contra Covid-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
  • CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
  • Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a Covid-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23 de fevereiro.

Junto da nota, a prefeitura de Esperança do Sul também publicou uma imagem do termo de recusa, com campos para que a pessoa que não deseje tomar a vacina preencha com nome, número do CPF e assinatura, e que diz: “(…) me recuso a receber a dose da vacina COVID 19 recomendada pelo Ministério da Saúde e me responsabilizo por quaisquer eventos que ocorram em decorrência dessa ação”.