Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, prometeu usar uma nova estratégia contra o Irã. Ele fez a declaração nessa terça-feira, e afirmou que trabalharia mais vigorosamente para impedir o entrincheiramento militar iraniano na Síria e em outros lugares “e que intensificaria a oposição aos esforços para reviver o acordo nuclear do Irã em 2015 (…)”. A fama da política externa de Netanyahu tornou-se dura — principalmente, os Acordos de Abraão e o enorme relacionamento de Israel com a Rússia, ambos impactaram significativamente a vizinhança difícil em que ele percorreu, com sucesso, nos principais interesses de Israel. Esse posicionamento dará uma nova perspectiva aos laços Israel-Saudita e as relações de Israel com a Rússia — permanecerão as principais prioridades de Netanyahu. Embora as relações Israel-Saudita afetem a segurança regional, as relações de Israel com a Rússia terão consequências de longo alcance para a segurança de Israel. Isso é por três razões.
A primeira, Putin está em guerra com os EUA e o mundo ocidental, que são os aliados tradicionais de Israel, por isso ele pode transformar desafios em novas oportunidades. Em segundo lugar, restaurar as relações com Moscou tem um grande significado colateral. E, em terceiro lugar, durante esses 18 meses em que Netanyahu estava fora do cargo, a Rússia e o Irã transformaram seu difícil relacionamento em quase aliança, graças às sanções ocidentais contra Moscou.
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