Indicado duas vezes ao Grammy Latino, com agenda de shows lotada, somando quase 35 milhões de seguidores nas redes sociais e uma legião de fiéis. O sucesso e o status alcançados pelo padre Fábio de Melo, de 53 anos, não foram suficientes para impedir que ele sofresse com a depressão, doença considerada o mal do século XXI pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No dia 26 de janeiro, o religioso usou as redes sociais para anunciar que daria uma pausa na agenda de shows para se dedicar ao tratamento.
E o padre não está sozinho nessa luta. Segundo a última Pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, realizada em 2023, nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, a média de frequência do diagnóstico médico de depressão foi de 12,3% em toda a população. O índice teve aumento em relação ao levantamento feito em 2021, quando 11,3% apresentavam a doença.
Nesse estudo, Belo Horizonte é a segunda capital com o maior índice, 17,4% – 402.907 pessoas, conforme números do IBGE –, em 2023, uma leve alta em relação a 2021, quando a taxa era de 17,2%. BH fica atrás apenas de Porto Alegre (21,8%).
Foi por causa da ansiedade provocada por outra doença que a publicitária Isabella Silva, de 23 anos, moradora da região da Pampulha, em BH, acredita ter desenvolvido a depressão. Ela, que foi diagnosticada com a doença no início de 2022, teve perda do movimento das pernas, insônia e perda de peso. Até que chegou ao ponto de tentar tirar a própria vida e entendeu que precisava de apoio. “Meus pais que me ajudaram… Busquei profissionais, comecei a praticar atividades físicas, tive apoio da família. O recado que eu deixo para quem está passando pelo mesmo problema que eu é: se permita ser ajudado”.
Fonte: O Tempo
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