O desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, que pediu o fim da Polícia Militar, e que provocou uma avalanche de críticas, inclusive do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, parece ter voltado atrás em sua opinião. Após a reação de muitas autoridades, o magistrado divulgou uma nota na qual afirma que a PM deve ser “admirada” e continuar com “valoroso trabalho”. Apesar deste posicionamento, o desembargador deve enfrentar um processo de impeachment, ou no mínimo, um processo disciplinar.
Eis a íntegra da nota:
A Polícia Militar merece a consideração e a admiração de todos, e deve continuar com seu valoroso trabalho. Como toda organização civil ou militar, necessita de permanente estímulo e aprimoramento para melhor servir aos cidadãos.
Ante a intensidade dos debates travados em sessão de julgamento no dia 1º de novembro, quarta-feira, ao que tudo está a indicar, diante da repercussão que se seguiu, não houvera andado bem ao registrar uma impressão pessoal que não expressa adequadamente minhas ponderações sobre a quase bicentenária instituição.
Todavia, jamais me ocorreu o objetivo de afetar a credibilidade institucional da Polícia Militar nem de seus dignos integrantes.”
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