Estudantes se reuniram em universidades em todo o Irã hoje (1º) e greves foram relatadas em toda a região curda do país, quando as manifestações desencadeadas pela morte de uma mulher sob custódia policial entraram em sua terceira semana. Os protestos desencadeados pela morte de Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos do Curdistão iraniano, se transformaram na maior demonstração de oposição às autoridades clericais do Irã desde 2019, com dezenas de pessoas mortas em distúrbios em todo o país. Postagens nas redes sociais mostraram comícios em várias universidades no sábado, inclusive na capital Teerã, com alguns estudantes exigindo a libertação de estudantes detidos em protestos anteriores. A conta do Twitter Tavsir1500, amplamente seguida, disse que dezenas de estudantes da Universidade de Teerã foram detidos durante a manifestação de hoje. Amini foi presa no dia 16 de setembro pela Patrulha de Orientação, uma polícia da moralidade, por não usar um hijab corretamente. Esse esquadrão, do Comando de Aplicação da Lei da República Islâmica do Irã, supervisiona a implementação pública dos regulamentos do hijab. Segundo a família de Amini, a causa da morte foi um golpe violento na cabeça.
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