Trabalho de vigilância genômica detectou 25 casos da cepa no estado entre os meses de março e maio. O vírus apresenta uma mistura do genoma de duas linhagens da variante Ômicron: BA.1 e BA.2. A cepa XQ já tinha sido detectada em casos isolados em Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Porém, as ocorrências em diferentes municípios indicam que o Rio Grande do Sul é o primeiro estado do país com transmissão local.“A recombinação pode ocorrer quando uma pessoa é infectada simultaneamente por duas linhagens. Nessa situação, durante o processo replicativo do vírus, pode acontecer a montagem de um genoma com pedaços do código genético de diferentes linhagens. Essa recombinação pode resultar em cepas com potencial de disseminação maior, menor ou igual às linhagens originais”, explica a virologista do Instituto Oswaldo Cruz / Fiocruz, Paola Resende.
Fiocruz auxilia em detecção de cepa recombinante XQ no Rio Grande do Sul
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