Homem que quebrou relógio pode levar polícia a desvendar denúncias de infiltrados

Já foi dito pelo próprio interventor do Distrito Federal que havia ”infiltrados” na invasão em Brasília. Manifestantes que estavam no local também sustentam essa tese, no entanto, apontando para que haja supostos esquerdistas para incitarem o quebra-quebra. Diante de fatos expostos pelo O Globo, a polícia pode estar perto de elucidar a situação.

Preso pela Polícia Federal (PF) na segunda-feira (23), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, por destruir o relógio de Dom João VI durante os atos golpistas no Palácio do Planalto, Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, tem uma extensa ficha corrida na Justiça. Ele ainda responde a uma ação no Tribunal de Justiça de Goiás por receptação de um carro roubado.

De acordo com os registros, Antônio Cláudio chegou a ser preso em flagrante pelo crime em novembro 2014. O andamento processual do TJ-GO mostra que o processo encontra-se suspenso porque o mecânico não havia sido encontrado para ser citado. Neste tipo de caso, a ação pode ser retomada após a notificação.