Incêndios florestais mataram 34 pessoas na Argélia e forçaram a retirada de milhares de turistas da ilha grega de Rodes, no momento em que uma intensa onda de calor atinge grandes áreas do Mediterrâneo.
Outro incêndio causou o fechamento temporário do aeroporto de Palermo, na ilha da Sicília, no Sul da Itália, nesta terça-feira (25), e uma tempestade durante a noite arrancou telhados e derrubou árvores no Norte do país, matando duas pessoas.
O clima extremo em julho tem causado estragos em todo o planeta, com temperaturas quebrando recordes na China, nos Estados Unidos e no sul da Europa, provocando incêndios florestais, escassez de água e um aumento nas internações hospitalares relacionadas ao calor.
Não fossem as mudanças climáticas induzida pelo homem, os eventos deste mês teriam sido “extremamente raros”, de acordo com um estudo da World Weather Attribution, uma equipe global de cientistas que examina o papel desempenhado pelas mudanças climáticas em climas extremos.
O calor, com temperaturas chegando a 40 graus Celsius (ºC), está bem acima do que normalmente atrai turistas que lotam as praias do sul da Europa.
Em algumas partes do leste da Sicília, as temperaturas subiram para 47,6ºC na segunda-feira (24), perto do recorde europeu de 48,8ºC registrado na ilha há dois anos.
O clima foi ainda mais quente no norte da África, com temperaturas de 49ºC registradas em algumas cidades da Tunísia.
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